Há alguns dias enviei um e-mail para vários amigos, até em tom de brincadeira comentando acerca de objetos que normalmente achamos na praia, desta vez tinha eu a grata sorte de encontrar um objeto gigantesco, incomum é claro em se tratando de achados. Referia-me a uma imensa barcaça de transporte de granéis utilizada no transporte de Sal marinho extraído de nossas salinas, encalhada durante a manobra para entrada no rio Mossoró na noite anterior.
O tema aqui abordado já deveria ter a especial atenção das autoridades competentes, principalmente o Ministério dos Portos e a Companhia Docas do Rio Grande do Norte – CODERN responsáveis pela operação do Terminal Salineiro de Areia Branca, conhecido por nós como o Porto Ilha: Um empreendimento de importância inestimável para economia dos nossos municípios e do estado.
É notório que em toda costa brasileira está havendo uma mudança radical no espaço físico de limite entre terra e a água do mar, com o avanço do mar em direção ao continente, mudanças consideráveis na paisagem de muitas cidades litorâneas: como exemplo, podemos citar nossa vizinha Macau-RN que após um investimento milionário para recuperação e preservação da praia de Camapun, percebe-se que poderá ser inútil tanto trabalho, pois, o mar continua a avançar. Entretanto, não podemos assistir de braços cruzados o principal caminho de escoação de massa de nosso principal produto de exportação ser interrompido se sequer darmos um grito. A “Boca da Barra” do rio Mossoró está sendo literalmente Enterrada e se assim continuar daqui há pouco tempo nem mais uma Jangada poderá sair desse rio, muito menos ainda uma barcaça transportando duas mil toneladas de Sal.
Extraordinária postagem. Inusitada quanto aos achados e perdidos, tanto quanto pelo assoreamento do Rio Mossoró, bem demonstrando que urgem medidas de dragagem do leito do rio sob pena de estrangulamento da nagevação.
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